quarta-feira, 11 de julho de 2012

Lazer alienado; Consumo alienado


Para Marx existe sim o trabalho alienado. Este seria o trabalho que a sociedade industrial criou, a sociedade dominada pela produção de mercadorias. O trabalho que rompe a ligação entre o homem e sua atividade vital.Marx descreveu algumas características do trabalho alienados, que aqui estão;
"a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao sujeito trabalhador";
"a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao objeto dele";
"a determinação absoluta do trabalhador pelas necessidades, já que o trabalho (...) não tem para ele outro significado que ser uma fonte de satisfação de suas necessidades, enquanto ele só existe para elas como escravo de suas necessidades";
"resumir o trabalhador à luta pela subsistência, fazendo com que ele (...) destine sua vida a adquirir meios de vida".
Estão aí as características do trabalho alienado segundo Marx. Características estas que separam o homem de sua naturalidade.


O consumo alienado
Num mundo em que predomina a produção alienada, também o consumo tende a ser alienado. A produção em massa tem por corolário o consumo de massa.
O problema da sociedade de consumo é que as necessidades são artificialmente estimuladas, sobretudo pelos meios de comunicação de massa, levando os indivíduos a consumirem de maneira alienada.

O Lazer alienado
O processo de alienação na sociedade industrial afeta também a utilização do tempo livre destinado ao lazer.A indústria cultural e de diversão vende peças de teatro, filmes, livros, shows, jornais e revistas como qualquer outra mercadoria. E o consumidor alienado compra seu lazer da mesma maneira como compra seu sabonete. Consome os “filmes da moda” e freqüenta os “lugares badalados” sem um envolvimento autêntico com o que faz.
Agindo desse modo, muitos se es­forçam e fingem que estão se divertindo, pensam que estão se divertindo, querem acreditar que estão se divertindo. Na verdade, “através da máscara da alegria se esconde uma crescente incapacidade para o verdadeiro prazer.

"Inconformismo" sobre a sociedade do trabalho




Quantas vezes temos que ouvir frases do tipo "O trabalho enobrece o homem", elas nos remete a um idealismo em que o trabalho é a unica forma de se ser reconhecido. Assim quando ela invade o imaginario de toda uma sociedade ela acaba cumprindo esse papel muito bem, mas esquecemos que esse pensamento foi construido ao longo da história por uma classe dominante, uma classe que oprime através desse mesmo trabalho.
Nos tormanos escravos do relógio, dividimos nosso dia em exatas 24 horas, em 7 dias por semana, temos hora para tudo, acorda-se todo dia e se vai para o trabalho, volta-se para casa, aliena-se em frente a GLOB(O)alização, descansa-se para voltar a trabalhar no outro dia, a qual custo??? Para os mais esperançosos o de conseguir crescer profissionalmente e se tornar um membro da classe dominante, para os mais realista amenizar a dor da realidade consumindo, comprando o que ele mesmo produziu, por um valor é claro varias vezes maior ao real, afinal se não fosse assim não seria controlado.
Quando o sujeito resolve não entrar nessa engrenagem ou se torna impossibilitado estar na mesma, acaba sendo desprezado pela sociedade, basta observar as politicas governamentais em relação ao desemprego, aos afastamentos e as aposentadorias, nada mais que politicas que servem de "tapa buracos", após algum tempo dexa-se de ser problema do governo e torna-se problema da sociedade, traduzindo governo lava sua mão e lhe dexa a Deus dará. Assim a sociedade já envolvida nesse idealismo do trabalho acaba agindo muitas vezes quase que da mesma maneira, excluindo esse sujeito.
É importante perceber se perceber as caracteristicas transformadoras do trabalho, e o poder que ele nos dá, mas é mais importante aprender a utilizar esse poder não apenas para transformar a matéria, mas também para transformar a sociedade e perceber que existe coisas mais importantes que "status" e consumo.
Vamos ser mais calmos e menos agitados!!!

Trabalho e Alienação


                               

Alienação é a palavra chave quando vamos refletir sobre o trabalho hoje. Grosso modo, alienar é transferir para outro. Mas primeiro vamos refletir sobre trabalho.

Trabalho hoje para nós é sinônimo de emprego. Trabalho = executar um conjunto de atividades pré-determinadas, durante um horário pré-determinado, em troca de uma recompensa pré-determinada.

Mas trabalho é muito mais que isso. Trabalho é o emprego do engenho humano para transformar a natureza, transformar as coisas brutas em coisas úteis, com o objetivo de prover as condições materiais de nossa existência. Até o advento do modelo capitalista de produção, uma das características do trabalho era que a pessoa que fazia, o artesão, era o dono da matéria prima, dos instrumentos de trabalho, do local de trabalho (a oficina ou o atelier). A pessoa que fazia dominava todo o processo e era ela que determinava como fazer. Ao final do processo, o produtor tinha a posse do produto produzido, que poderia ser vendido ou não. Isso quer dizer que todos os frutos do trabalho eram de quem efetivamente trabalhava, daquele que produzia.

E hoje? Vejamos: os instrumentos de trabalho são do capitalista, o mesmo para oficina (local de trabalho) e para a matéria-prima. O processo de trabalho é determinado pelos proprietários dos meios de produção ou seu staff, ele é decomposto em tarefas elementares e o trabalhador tem um conhecimento parcial deste processo. Ao final, o produto produzido é do capitalista.

Daí a alienação como chave para analisar o trabalho, a posse dos instrumentos de trabalho, da oficina, da matéria prima, do saber fazer e do fruto do trabalho é transferido para outrem, o capitalista. O trabalhador é alienado dos recursos necessários para a produção de bens e mercadorias. A ele cabe vender sua força de trabalho, vender-se por uma quantia de dinheiro sempre inferior ao valor que ele produz, caso contrário não haveria o lucro. E pra fechar o ciclo, com o dinheiro obtido pela venda de sua força de trabalho, o trabalhador vai comprar do capitalista os produtos que ele mesmo produziu.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Trabalho Alienado- O que você pensa sobre isso?

 

 

Será que o trabalho aliena o indivíduo? Para Marx existe sim o trabalho alienado. Este seria o trabalho que a sociedade industrial criou, a sociedade dominada pela produção de mercadorias. O trabalho que rompe a ligação entre o homem e sua atividade vital.

Marx descreveu algumas características do trabalho alienados, que aqui estão, citadas por Coutinho, M. C. :

· "a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao sujeito trabalhador";

· "a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao objeto dele";

· "a determinação absoluta do trabalhador pelas necessidades, já que o trabalho (...) não tem para ele outro significado que ser uma fonte de satisfação de suas necessidades, enquanto ele só existe para elas como escravo de suas necessidades";

· "resumir o trabalhador à luta pela subsistência, fazendo com que ele (...) destine sua vida a adquirir meios de vida".

Estão aí as características do trabalho alienado segundo Marx. Características estas que separam o homem de sua naturalidade.

Quem nunca assistiu ao filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin? Este filme mostrava explicitamente o trabalho em sua forma de alienação. O indivíduo trabalhava em uma fábrica de peças e fazia sempre a mesma coisa: apertava roscas. Mas não sabia para quê? Qual era a finalidade daquilo? Ele era um escravo do trabalho. Não havia uma finalidade para que estivesse fazendo aquilo, a não ser receber o salário no final do mês.

Logicamente, o exemplo é de um filme, mas que não foge da realidade de hoje. Veja nas indústrias. Trabalhadores fazendo repetições sem conhecer muitas vezes o produto final daquele parafuso que ele aperta incansavelmente todos os dias. Sua realidade torna-se limitada e esse trabalho acaba por desumanizar o indivíduo, fazendo-o trabalhar como escravos de suas necessidades.

Podemos disso tirar uma conclusão que, num cenário amplo, a sociedade capitalista aliena o ser humano.

O trabalho realmente pode alienar um indivíduo e, por conseqüência disto, pode alienar-se do mundo por estar vivendo dentro de um espaço limitado. seu conhecimento pode não ir mais discernir a realidade social em que vive?

ALIENAÇÃO... Maquinas...Trabalho


O ser humano transforma o mundo através de seu trabalho, de suas atitudes, enfim de tudo o que ele faz. E além de mudar o mundo, o homem se faz a partir do seu trabalho, ou seja, a partir do momento q ele constrói algo ele se tranforma.

De uns tempos pra cá, o trabalhador passou a ser desvalorizado. Passou-se a valorizar as máquinas e técnicas de construção. Isso é a chamada alienação do trabalho. Com isso além de perder seu emprego, o trabalhador também perdeu sua autonomia. O índice de desemprego aumentou, pois com tantas máquinas realizando trabalhos antes feitos manualmente, precisa-se apenas de pessoas q possam manusear as máquinas. Em decorrência disto, o produto passa a ter mais valor do que o próprio trabalhador, e então occore uma inversão, o produto que era antes uma coisa inerte passa a ter vida, e o trabalhador passa a ser a coisa.
Com a valorização das técnicas e a busca incansável pelo progresso tecnológico, surge uma nova classe: a tecnocrata. Tecnocracia siginifica a submissão de uma organização social ao poder da técnica e dos técnicos, ou seja, a última palavra sempre é dada pelo técnico competente. Não podemos desprezar a importância do progresso tecnolóico, porém, não sabem0s utilizá-lo corretamente.
Outra questão muito polêmica para uns é o avanço do trabalho feminino. A dupla jornada ainda é um obstáculo para a maioria das mulheres. A causa disto, na maioria das vezes é o preconceito dos maridos. Pois as mulheres que trabalham dentro e fora de casa, muitas vezes não recebem a ajuda dos maridos nos trabalhos domésticos, tendo que realizar os dois. Ou seja, trabalho muito mais cansativo. Mas, felizmentea mulher tem crescido muito no mercado de trabalho. Muitos tabus já foram quebrados. E dia após dia a mulher vem conquistando seu espaço no mercado.

Uma questão a parte:
Por quê será que as pessoas odeiam tanto a segunda-feira?
Trabalhar durante uma semana inteira, é uma tarefa árdua e cansativa, e as pessoas só tem dois dias de descanso, esse pode ser um motivo muito forte para a questão levantada.

" O trabalho:A sociedade prepara as pessoas para a vida!!"
ACORDEM E SE LIBERTEM EM QUANTO FOR TEMPO