quarta-feira, 11 de julho de 2012

"Inconformismo" sobre a sociedade do trabalho




Quantas vezes temos que ouvir frases do tipo "O trabalho enobrece o homem", elas nos remete a um idealismo em que o trabalho é a unica forma de se ser reconhecido. Assim quando ela invade o imaginario de toda uma sociedade ela acaba cumprindo esse papel muito bem, mas esquecemos que esse pensamento foi construido ao longo da história por uma classe dominante, uma classe que oprime através desse mesmo trabalho.
Nos tormanos escravos do relógio, dividimos nosso dia em exatas 24 horas, em 7 dias por semana, temos hora para tudo, acorda-se todo dia e se vai para o trabalho, volta-se para casa, aliena-se em frente a GLOB(O)alização, descansa-se para voltar a trabalhar no outro dia, a qual custo??? Para os mais esperançosos o de conseguir crescer profissionalmente e se tornar um membro da classe dominante, para os mais realista amenizar a dor da realidade consumindo, comprando o que ele mesmo produziu, por um valor é claro varias vezes maior ao real, afinal se não fosse assim não seria controlado.
Quando o sujeito resolve não entrar nessa engrenagem ou se torna impossibilitado estar na mesma, acaba sendo desprezado pela sociedade, basta observar as politicas governamentais em relação ao desemprego, aos afastamentos e as aposentadorias, nada mais que politicas que servem de "tapa buracos", após algum tempo dexa-se de ser problema do governo e torna-se problema da sociedade, traduzindo governo lava sua mão e lhe dexa a Deus dará. Assim a sociedade já envolvida nesse idealismo do trabalho acaba agindo muitas vezes quase que da mesma maneira, excluindo esse sujeito.
É importante perceber se perceber as caracteristicas transformadoras do trabalho, e o poder que ele nos dá, mas é mais importante aprender a utilizar esse poder não apenas para transformar a matéria, mas também para transformar a sociedade e perceber que existe coisas mais importantes que "status" e consumo.
Vamos ser mais calmos e menos agitados!!!

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